quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Alguns teoremas do neopatrimonialismo

Teorema é a parte menor da teoria, que mantém a sentença ou produz uma afirmação sobre um determinado objeto e seu comportamento.

É uma constante, uma lei, isto é, uma regra geral válida de causa ou efeito, ou de ambos para explicar o comportamento do fato, ou raciocinar sobre alguma coisa.

As leis são as relações invariáveis dos porquês das coisas, ou dos fenômenos e fatos, de suas respectivas causas e efeitos.

Na obra teoria geral do mestre Lopes de Sá, a articulação de conceituação produz um tipo de teorética cujas leis. hora são gnosiológicas, hora são experimentais, hora são patrimoniológicas.

No contexto de exposição, que o professor traduziu alguns teoremas. Usando de teorética superior. 

Dizemos teorética como prática para produção de teoria e nada mais salutar que a produção de leis, neste sentido.

Podem ser gnosiológicas com relação aos pensamentos que explicam os fatos, ou aos entendimentos, sem contar que podem se restringir ao raciocínio, ou as leis de raciocínio.

Podem ser experimentais quando apresentadas por relações de fenômenos obtidos por estatística, análise, ou observação; por tal estariam sempre dispostas à evolução, à experiência, isto é, ao conjunto de fatos e análises constantes e diretas para assim “trazer para a fora” novas análises e estudos.

Podem ser patrimoniológicas por se restringirem à lógica patrimonial, isto é, à constante dos fatos e dos fenômenos do patrimônio, ou ao seu próprio fenômeno ou sentido de ocorrência.

Neste caso, elas se aterão ao complexo patrimonial, ou mesmo ao vir-a-ser, isto é, aos fenômenos patrimoniais, na sua constante ocorrência, que perfaz a dinâmica patrimonial.

Todavia, nós pegamos outras literaturas e fizemos uma síntese dos principais teoremas, que estão em nossa obra “neopatrimonialismo e conhecimento contábil”, nas páginas 182 a 195; em síntese, são estes os teoremas consagrados pelo ilustre mestre:

  • Teorema da reincidência da perda defluente do risco
  • Teorema do risco da temporalidade funcional
  • Teorema da especialista do risco
  • Teorema da correlação de Temporalidade sistemática
  • Teorema da correlação de Origens de Capitais
  • Teorema do acréscimo ineficaz
  • Teorema da prosperidade
  • Teorema da intensidade funcional
  • Teorema da não correspondência da eficácia
  • Teorema da funcionalidade plena
  • Teorema das funções futuras


Aqui é um resumo, nós terminamos um trabalho encontrando mais teoremas, não o divulgaremos agora, mas atestamos que a relevação de sua teorética, exigiria mais estudo de doutrina.

Somente um teorema destes, exigiria um aprofundamento, se fossemos consultar as obras citadas pelo mestre, algumas por nós repetidamente mencionadas, daria para fazer diversas dissertações e teses com diversos meios de cálculo, lógica e estatística.

Ou seja, um teorema é suficiente para ser estudado por dezenas de pessoas sem esgotar o assunto.

O problema do Brasil é que os cursos pós-graduação só estão preocupados com rolagem de dados sem teorias consistentes e naturalmente contábeis, e apenas com respostas às hipóteses e não aos teoremas provindos da teoria pura, o que impede a perfeita adequação da evolução da teoria com a experiência.

Ou seja, a experiência no Brasil é mais um modismo, do que uma verdadeira experiência, que testa as leis de raciocínio patrimonial.

Os grupos de estudos tinham que verificar, validar, e até refutar com base na literatura e na experiência o que as proposições que se emanaram fizeram, e não fazer rolagem de dados mecanicamente e sem sentido.

Estão confundido a ciência com o método.

Fica a dica para todos os estudantes de teoria e dos cursos de pós-graduação a tecerem suas pesquisas e seus trabalhos acadêmicos.

Rodrigo Antonio Chaves Silva é contador, especialista em gestão econômica das empresas, Professor universitário, perito judicial, consultor, analista e auditor, ganhador do prêmio internacional de contabilidade financeira Luiz Chaves de Almeida, e de história da contabilidade Martim Noel Monteiro, imortal da academia mineira de ciências contábeis, e possui 20 livros escritos.

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