Nesta terça-feira (29/3), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) apresentou ao conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), José Norberto Lopes Campelo, sugestões ao texto do colegiado que trata da construção do Cadastro Eletrônico de Peritos e Órgão Técnicos ou Científicos (CPTEC), previsto no novo Código de Processo Civil (CPC). O objetivo foi oferecer contribuições à resolução para ressaltar a importância técnica e científica do novo cadastro. Participaram da reunião pelo CFC, o vice-presidente de Registro, Marco Aurélio de Almeida, o vice-presidente de Política Institucional, Joaquim Bezerra e a conselheira Sandra Batista. Os conselheiros do CFC também apresentaram o Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC), criado pela instituição em março.
O cadastro no CNPC é voluntário e até dezembro ele precisa apenas comprovar experiência na área. A partir de janeiro de 2017 será necessário aprovação num Exame de Qualificação Técnico, que será criado pelo CFC ao longo de 2016. Para continuar no cadastro, o profissional deve cumprir, também a partir de janeiro de 2017, o Programa de Educação Continuada. “A criação do CNPC vai ao encontro do espírito do Código do Processo Civil, que privilegia o conhecimento, a formação profissional continuada e a experiência, além da celeridade na marcha processual. Com o CNPC, o Juiz consegue identificar, em três cliques, o profissional, a sua localização geográfica e sua área de atuação”, afirma Sandra Batista, que também é coordenadora da Comissão do CNPC do Sistema CFC/CRCs. Campelo parabenizou a medida e afirmou que é louvável a forma encontrada pelo CFC para manter a atualização profissional. “Nós na Ordem dos Advogados do Brasil não conseguimos encontrar um mecanismo que garanta a atualização do profissional. Levarei ao conselho da ordem a experiência de vocês para analisarmos a possibilidade de aplicá-la na OAB”, disse.
Sobre as considerações do CFC à resolução em audiência pública, os conselheiros informaram que seguirão os tramites determinados pelo CNJ e encaminharão as propostas por email. Campelo adiantou que concorda com as mudanças ao texto e que as defenderá junto aos outros conselheiros. “Nós buscamos sempre nos aproximar e ouvir todos os envolvidos nos processos analisados pelo CNJ, portanto, esta aproximação é muito positiva”.
Fonte: CFC
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