O Sindicato das Empresas de Serviços
Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e
Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon/RS) promoveu, entre
segunda-feira e ontem, o 1º Encontro Gaúcho das Empresas de Serviços
Contábeis (Egescon). Cerca de 300 empresários da contabilidade de
diferentes regiões gaúchas estiveram reunidos na sede da Amrigs, em
Porto Alegre, para atualizar conceitos, trocar ideias e discutir o
futuro dos seus negócios. “As empresas de contabilidade do Rio Grande do
Sul são responsáveis pela manutenção e até pela gestão de grande parte
dos empreendimentos gaúchos,” avalia o presidente do Sescon-RS, Jaime
Gründler Sobrinho, ao falar da importância da primeira edição do evento
na Capital.
Para estimular os participantes a empreender e a investir em seus
negócios, o evento apresentou um case de sucesso da empresa de Rui
Cadete, ex-presidente do Sescon do Rio Grande do Norte e sócio-fundador
do escritório que leva o seu nome. “Não se faz nada sozinho, os
contadores precisam ter consciência de que o principal é concentrar
esforços em formar uma boa equipe”, orienta Cadete. “Não basta entender
de números, temos que gostar de gente”, salientou.
Considerada uma das profissões mais valorizadas do mercado brasileiro,
as empresas contábeis se deparam com inúmeras mudanças que foram
impulsionadas pelas normas internacionais de contabilidade e pelos
sucessivos avanços tecnológicos. Além da adequação do conhecimento, a
atuação do contador passa a ser ainda mais ampla. “Estamos saindo do
status de contadores para gestores”, diz a presidente do Sescon Blumenau
(SC), Daniela Zimmermann Schmitt. Segundo ela, o profissional precisa
perceber a abrangência da sua atividade.
Os desafios trazidos pela tecnologia foram apresentados pelo
palestrante, professor e coordenador de mercado e núcleo internacional
global jr. da ESPM Sul, Christian Fassel Tudesco. Para ele, é preciso
entender de comportamento humano para atender às necessidades do
cliente. “O fundamental é perceber quais as coisas que ele atribui
valor”, destacou.
As novidades e as dúvidas sobre o Sistema Público de Escrituração
Digital (Sped) também fizeram parte do encontro e foram abordadas pelo
consultor e especialista no tema, Marcio Felicori Tonelli. A
Escrituração Contábil Digital (ECD), a partir de 2014, passará a ser uma
obrigatoriedade também para as empresas do lucro presumido. Portanto,
ele alertou para que os contadores comecem a se preparar ainda mais para
as mudanças que virão.
por Gilvânia Banker
Fonte: Jornal do Comércio - RS
Via Fenacon
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