Uma nova pesquisa feita na Universidade Binghamton, no estado de Nova York, nos Estados Unidos, concluiu que mostrar compaixão com os funcionários vale a pena, especialmente quando combinado à definição clara de metas. "Ser benevolente é importante porque pode mudar a percepção das pessoas em relação aos seus líderes", diz Chou-Yu Tsai, professor da Escola de Gestão da Universidade Binghamton. "Se a pessoa sente que seu chefe realmente se importa com ela, isso pode impactar na forma como o trabalho é feito."
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram mil membros do exército de Taiwan e cerca de 200 adultos que trabalham em tempo integral nos Estados Unidos. A análise envolveu o desempenho dos subordinados de acordo com três tipos de liderança: autoritária, benevolente e paternalista clássica (que mescla autoritarismo e benevolência, com foco no cumprimento das tarefas e no bem-estar ao mesmo tempo).
Os resultados foram consistentes nos dois universos pesquisados, apesar de apresentarem características bem diferentes. "A consistência nos resultados em diferentes culturas e tipos distintos de trabalho é fascinante. Sugere que a eficiência da liderança clássica é mais ampla do que se pensava", afirma Francis Yammarino, outro professor da Escola de Gestão da Universidade Binghamton. "Subordinados e funcionários não são ferramentas ou máquinas que você pode simplesmente usar. São seres humanos e merecem ser tratados com respeito", conclui Tsai.
Por Adriana Fonseca | Para o Valor, de São Paulo
Fonte: Valor
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