quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A importância da logística no comércio internacional

O comércio internacional está presente na história da humanidade, desde a rota da seda – uma série de rotas interconectadas através do sul da Ásia usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa, desde os primeiros séculos da nossa era até ao início da Idade Moderna. Sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos anos. A partir desse contexto, entenda a importância da logística no comércio internacional e os princípios básicos das operações globais com o livro Logística Empresarial, do Grupo GEN | Atlas:


A importância da logística no comércio internacional

De acordo com a obra, o comércio internacional é a atividade em que se faz a compra, venda e troca de bens e serviços, bem como de circulação de capitais e de mão de obra entre os países. Nesta atividade inserem-se todos os países, através de empresas, associações, bancos, governos, indivíduos ou qualquer outra forma em que se possa empregá-la e praticá-la, representando maior ou menor importância no contexto da economia de um país.

A importância da logística e seus processos no comércio internacional vem crescendo a cada ano em todo o mundo. No Brasil, ainda precisamos caminhar de forma mais consolidada com relação a esse aspecto. Ainda existe o pensamento sobre as dificuldades de realizar um processo de exportação, principalmente com relação a quantidade de documentação e burocracia.

Princípios básicos das operações globais

É necessário que as operações logísticas se adaptem ao ambiente competitivo, de forma estratégica. O sistema logístico formado por todos os membros da cadeia global de suprimentos encara desafios para integrar suas atividades. Essa integração assume diferentes configurações, dependendo de como os fatores ambientais afetam as empresas envolvidas.

Para facilitar a compreensão, a integração foi dividida em três partes: geográficas, funcional e setorial. Estes três tipos formam a base das operações em logística internacional. As empresas devem definir o melhor formato de gestão e organização para proporcionar harmonia e integração destas partes, conforme as descritas a seguir:

Integração geográfica

Refere-se ao fato de que as fronteiras geográficas estão perdendo sua importância. As empresas enxergam suas redes de instalações mundiais como uma única entidade. A implementação de compras de forma globalizada, o estabelecimento das mais variadas manufaturas em todos os continentes e a venda em múltiplos mercados, todos implicam a existência de uma visão de operações e logística projetadas tendo em mente mais considerações nacionais.

Integração funcional

As responsabilidades já não mais se limitam a coordenar os fluxos físicos relacionados a produção, distribuição ou serviços pós-vendas. Elas estão se expandindo para incluir funções como pesquisa, desenvolvimento e marketing, projeto e gestão dos fluxos. Essa integração funcional proporciona melhoria significativa na gestão do fluxo.

Integração setorial

Em cadeias de suprimentos tradicionais, fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes trabalham cada um de forma a otimizar sua própria logística e operações. Eles atuam individualmente, preocupados apenas com sua parte no sistema de fluxo. Com essa postura, alguns destes criam problemas e ineficiência para os outros integrantes da cadeia, sendo que todos adicionam custo ao sistema total. As empresas mais preparadas, percebendo esse problema, começaram a estender sua visão além das fronteiras da corporação e a trabalhar cooperativamente com todas as partes da cadeia em um esforço para otimizar todo sistema. Chamamos esta cooperação além das fronteiras de integração setorial.

É preciso que as empresas tenham de forma clara e objetiva que devem pensar e agir estrategicamente para superar os desafios da logística empresarial. Os gestores responsáveis pela cadeia de abastecimento nacional e internacional precisam desenvolver competências e técnicas que estimulam os processos logísticos e tecnológicos, além de criar estratégias que promovam a valorização do capital humano.

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