A alternativa do Governo em impulsionar a economia do País, neste primeiro semestre do ano, foi a de liberar o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O primeiro lote, disponível em 10 de março, registrou que mais de 4,8 milhões de brasileiros efetuaram o saque de quase R$6,96 bilhões de reais referentes aos meses de janeiro e fevereiro.
Muitos desses brasileiros, que estão desempregados, utilizarão, em sua maioria, o dinheiro para quitar dívidas e limpar o nome na praça. Segundo dados do SPC Serasa, em janeiro de 2017, o número de brasileiros com o nome sujo chegou a 54 milhões.
O subprograma do PVCC, Educação Financeira, tem como objetivo orientar a sociedade para questões relacionadas ao controle, planejamento e organização das finanças pessoais, buscando sensibilizá-la quanto aos riscos do endividamento pessoal e familiar, consumo consciente e uso do cartão de crédito.
Para Rosemary, é imprescindível que o trabalhador detalhe os gastos pessoais em uma planilha. Segundo ela, “o planejamento das finanças pessoais, por meio de acompanhamento diário das receitas e das despesas, permitirá o melhor controle dos gastos e ajudará a identificar os gastos desnecessários”.
Os trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa até 31/12/2015 poderão sacar o dinheiro da conta inativa. Segundo a Caixa Econômica, o mês de março corresponde a 16% dos trabalhadores com direito a sacar. O mês de abril, com a maior proporção, 26%. O mês de julho, com a menor, 8%; maio e junho correspondem a 25% dos saques cada um.
A contadora dá, ainda, uma dica importante para quem tiver dinheiro na conta inativa. Segundo ela, “fazer aplicações no mercado financeiro, como investir em Títulos do Tesouro Direto, que rende mais que a poupança, com aplicações pequenas a partir de R$80,00 é uma estratégica de proteção para os imprevistos”. O cronograma de saques, de acordo com a Caixa Econômica Federal, vai até o dia 31 de julho.
Fonte: CFC
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