Contrariando as expectativas mais pessimistas, as companhias brasileiras ampliaram seu acesso ao mercado de capitais em 2016. O volume de operações nos mercados nacional e internacional chegou a R$ 178,5 bilhões, superando em 27,7% o funding de 2015. A despeito do ritmo lento e dos resultados pouco expressivos observados ao longo de quase todo o ano — influenciados pela retração da atividade econômica e pela crise política que marcou o período —, o desempenho de 2016 surpreendeu, com a aceleração das operações domésticas em dezembro (em especial com ativos isentos de imposto de renda para pessoas físicas) e a ampliação dos efeitos favoráveis da valorização do dólar sobre os recursos trazidos do exterior (167% superiores, em dólares, aos volumes de 2015).
por José Eduardo Laloni é diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)
Fonte: Capital Aberto
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