segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Inflação derivada da gasolina

Todos os produtos que formam o custo das empresas são bases para os preços dessas organizações.

Mas há tipos de bens que são misteres na formação do custo de um produto.

Estes aumentam um preço indiretamente.

Ou seja, geram inflação.

Um desses bens fundamentais para formar o custo dos produtos é a gasolina.

A gasolina quando aumenta tem seus valores jogados nos preços, ou seja, indiretamente influencia no custo principal dos produtos.

Existem as inflações de custo, de demanda, e de derivações.

As de derivações soberbam os custos das empresas.

Assim aumentam os preços fazendo gerar inflação.

A gasolina de 2010 para 2016 aumentou cerca de 100%.

Este reflexo apareceria em alguns centavos de diversos produtos que queiramos ter em nossa casa.

Aumento de combustíveis geram inflação de serviços também.

Se auditores precisam dos transportes para locomoverem terão que aumentar suas horas de trabalho para compensar o custo.

A inflação derivada do combustível pela pressão do aumento de custo é um fato irrefutável.

Qualquer governo que quer reduzir os custos dos produtos principais de nossa casa, terá que socorrer a uma redução dos combustíveis.

Não existem queda de números de inflação sem a queda dos combustíveis.

Fretes caros fazem o produto de nossa mesa ficar caro.

Isso porque todos os produtos no Brasil dependem do "petróleo" para chegarem nas geografias que nos atendem.

Neste sentido, é imprescindível uma política governamental que realmente reduza os tributos, seja com quedas da contribuição, que 7% de cada orçamento municipal carrega-a consigo, seja com queda do custo.

Para tanto a produção tem que ser aumentada; depois dos escândalos na Petrobras grande desfalque patrimonial aconteceu, o que infelizmente faz aumentar mais os preços.

Portanto, se tivéssemos fornecedores sólidos, com mais empresas, e mais produção o custo iria baratear e a inflação derivada que compõe boa parte dos produtos de circulação iria cair.

É antagônico dados de queda de inflação sem queda dos combustíveis, ou mesmo sem produção suficiente, até esmo, reduções de tributos.

Sempre teremos por longos períodos devido ao estado atual uma inflação derivada infelizmente.

POR: RODRIGO ANTONIO CHAVES DA SILVA - Imortal da Academia Mineira de Ciências Contábeis, representante do Brasil no primeiro Simpósio Internacional das Fronteiras do conhecimento contábil em Huancayo/Peru, ganhador do prêmio internacional de Contabilidade Financeira Luiz Chaves de Almeida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário