segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

02/12 A importância do Planejamento Estratégico

Estratégia é a ciência do planejamento e direção em larga escala de operações militares, ou manobra de forças para adquirir a posição mais vantajosa para combater o inimigo” (Guralnik, D. 1986).
A origem do Planejamento Estratégico começa no século XVIII junto com a Revolução Industrial onde começava a se formar os mercados consumidores de massa. Isso fez com que as empresas planejassem as suas compras, vendas e rotinas empresariais.
Foi muito usado a partir do modelo militar, mas precisamente com as guerras. As tropas “montavam” as suas estratégias para derrotar o inimigo e alcançar seus objetivos. Grandes vitórias foram conquistadas através de um excelente planejamento militar. Napoleão costumava fazer seus planos de batalha acompanhado de seus conselheiros montado à cavalo no alto de uma colina, lugar de onde costumava obter uma visão de seu campo de batalha. Através das guerras napoleônicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.
Voltando à atualidade, as empresas para serem competitivas, ousadas e vencedoras, trabalham e executam suas ações baseadas em informações do Planejamento Estratégico. Essa atividade  é importante pois nele demonstra-se a capacidade da empresa de driblar problemas, resolvê-los e identificar onde estão suas forças e fraquezas.
Dentro da análise SWOT – traduzindo para o português – seriam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, o empresário consegue ter uma visão sistêmica do seu negócio e principalmente do ambiente que o envolve. Isso faz com que as empresas possam antecipar decisões, trabalhar tendências e estudar os seus concorrentes e clientes.
Essa decisão de fazer o planejamento estratégico cabe não somente a grandes empresas, mas também as pequenas. Com a concorrência cada dia maior exige-se das empresas mais profissionalismo e comprometimento com seus clientes, fornecedores, funcionários e também com os fatores externos ao seu ambiente. Quantas empresas oferecem um produto de qualidade aos seus clientes, mas não cuida da separação dos resíduos do seu lixo?
São questões que todo empresário têm que observar. Os ambientes Interno – funcionários, produtos, estrutura e o externo – fornecedores, clientes, governo, tecnologia, são variáveis que devem ser analisadas e consideradas dentro do Planejamento Estratégico.
Até em Instituições Públicas, os governos adotaram a prática do Planejamento. Sejam de 4, 5 ou até 10 anos os planejamentos servem para as instituições descreverem sua missão, visão, valores, princípios, objetivos e metas que servirão de bússola para os agentes públicos ou privados. Dentro desse intervalo de tempo poderá ser alterado, mas nunca deverá de ser cumprido. No setor público, apesar da rotatividade dos governantes,  já há a preocupação em trabalhar em cima de objetivos e metas e desenvolver estratégias para alcançá-las.
O sucesso não vem por acaso, e se hoje, existem empresas que conseguem sempre estar no topo, durante muitos anos é porque suas ações e tomadas de decisões são sempre embasadas pelo Planejamento Estratégico. Até o poder de seu concorrente, é mensurado e analisado no planejamento.
Como agora vivemos em uma economia mais estabilizada e segura, os nossos empresários e administradores públicos, começaram a elaborar os seus planejamentos de longo prazo. Nas décadas de 70 e 80 era quase impossível desenvolver um bom planejamento com tantas mudanças econômicas e incertezas.
Com esse novo cenário cabe aos empresários dedicar-se mais ao planejamento e menos ao improviso. Pois, nossos concorrentes não são mais locais e sim internacionais e estão ávidos para conquistarem "nosso território".
por Juliano de Castro Silvestre

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