O artigo objetiva desenvolver uma narrativa diferente sobre o tema prorrogação da jornada de trabalho. Por meio de uma versão analítica estruturante, parte da história da formação operária, para identificar a nova divisão social do trabalho e a aceleração da exploração da força de trabalho, no contexto do Modo de Produção Capitalista. Em seguida, analisa o embate entre prorrogação da jornada de trabalho, na experiência brasileira, a partir de uma análise entre a teoria tradicional e a teoria jurídico-trabalhista crítica. Por fim deixa transparecer a concepção desastrosa inserida da reforma trabalhista, que ampliará ainda mais a prorrogação da jornada de trabalho, o adoecimento e a morte lenta no trabalho, por meio da flexibilização.
Everaldo Gaspar Lopes de Andrade
Doutor em Direito e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil.
Larissa Ximenes de Castilho
Mestranda em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil
Fonte: RFMD, out./abr. 2017
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