Recentemente, publiquei um artigo com a economista Terezinha Filgueiras de Pinho, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), na edição de janeiro a março de 2018, da Revista Economistas, publicação do Conselho Federal de Economia (Cofecon), sobre o universo das criptomoedas e da bitcoin. Portanto, segue o segundo fragmento do artigo, que enumera as principais moedas digitais existentes atualmente:
Terezinha Filgueiras de Pinho é economista, tecnóloga em gestão pública, mestre em gestão de empresas pela Universidade Autónoma de Asunción (PAR) e mestre em educação agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Foi Pró-Reitora de Administração e Planejamento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR). Autora de Políticas Públicas: Limites e Possibilidades, editado pela Editora Atlas | GEN – Grupo Editorial Nacional.
Antepondo-se à bitcoin, foi projetada para funcionar como meio de pagamento eletrônico de ponto a ponto (ou peer-to-peer), focando em contratos inteligentes, executados quando condições específicas são atendidas. Pode ser usada para codificar, descentralizar, tornar seguro e comercializar tudo o que possa ser programado: votações, nomes de domínio, transações financeiras, crowdfunding (ou financiamento coletivo), governança de empresas e Estados, contratos e acordos de qualquer tipo e até mesmo propriedade intelectual. Há também o Ethereum Classic (ETC), uma continuação da plataforma original do Ethereum, surgida como consequência de ataque de hackers a esse sistema.
Cardano (ADA)
Conhecida por Ethereum do Japão, tendo em vista que em sua oferta inicial no mercado 95% dos participantes eram japoneses. É considerada uma plataforma dinâmica e econômica.
BlackCoin (BLK)
Criptomoeda top. Pode ser entendida como um banco público no qual contas não podem ser congeladas. Permite efetuar pagamentos a qualquer pessoa no mundo em questão de segundos. O usuário pode criar uma cota desde que baixe o software e este, por não possuir um proprietário, não pode ser fechado. É uma grande reserva de riquezas, como seria o ouro.
Stellar (XLM)
Em relação à bitcoin, efetua transações mais rápidas e não utiliza a mineração. Atraiu parceiros de peso como a IBM.
Litecoin (LTC)
Criada em 2011 por um ex-engenheiro da Google, ao contrário da bitcoin utilizada para compras mais caras, ocupa espaço nas microtransações, possuindo confirmação destas de forma mais rápida e melhor eficiência de armazenamento e, como ferramenta de comércio, complementa-a. Conta com considerável suporte da indústria, volume de negociações e liquidez.
Monero (XMR)
Moeda virtual descentralizada tal como a bitcoin, não sendo descendente desta. Caracteriza-se como um sistema monetário fungível e não rastreável. Tem, de modo intrínseco, um nível elevado de privacidade comparativamente às demais criptomoedas. Lançado em 18.04.2014, o site foi fechado em 2017 em razão da ilegalidade de funcionamento.
Zcash (ZEC)
Fundada em 2016, oculta automaticamente a fonte de envio, bem como informações do destino, posicionando-se como forma de efetuar transações de maneira um tanto mais particular.
DogeCoin (XDG)
Tem como símbolo o Doge, cachorro de raça Shiba que se popularizou por rosnar como se fossem palavras em inglês.
Ripple (XRP)
É uma rede de sistema de pagamentos em código aberto objetivando ultrapassar barreiras de taxas impostas pelas instituições financeiras, sendo atualmente a terceira criptomoeda com maior volume de transações no mundo.
No próximo post trataremos da bitcoin, em particular, e como é sua atuação no mercado financeiro atual.
GILSON DE LIMA GARÓFALO
é Economista, Doutor e Livre Docente em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestre em Economia pela Universidade Vanderbilt (Tennessee – Est ados Unidos). Pós-Doutorado na Universidade de Boston (EUA) e no Centro Internacional de Aperfeiçoamento Técnico e Profissional da Organização Internacional do Trabalho (Turim – Itália). Professor Associado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP).
Fonte: Gennegociosegestao.com.br/
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