Você já procurou dicas para gestão de capital de giro? Se esse tema nunca chamou a sua atenção e, de alguma forma, você está envolvido nesse processo, não há dúvidas de que buscar boas práticas de gestão, bem como levantar novas possibilidades para esse dinheiro, pode trazer um impacto positivo para as finanças da sua companhia.
O capital de giro é peça-chave em muitos negócios. É ele que segura uma empresa em momentos de crise e faz com que mesmo com um faturamento abaixo do ponto de equilíbrio seja possível manter as contas em dia e, até mesmo fazer alguns investimentos. Nesse artigo, vamos apontar cinco formas inteligentes de se fazer uma boa gestão desse dinheiro.
Registrar entradas e saídas bem como provisionar valores em médio e longo prazo não precisa ser um trabalho complexo. Os softwares de gestão existem justamente para facilitar a sua vida e automatizar boa parte das tarefas. Além disso, a sua utilização garante uma redução no número de erros e dá mais liberdade para que os colaboradores sem concentrem na análise dos dados e não apenas no preenchimento de planilhas.
Saiba que você deve dedicar sim um tempo maior à análise de capital, entendendo como cada um dos pagamentos que você faz pode ser otimizado para que haja alguma espécie de economia. Muitas vezes, entender melhor os seus fluxos já permite economizar, aumentando pedidos, reduzindo custos unitários ou antecipando pagamentos com desconto.
2. Tenha um bom planejamento financeiro
Quais são os pagamentos que a sua empresa terá que fazer daqui um ano? Pode ser que você não tenha essa resposta na ponta da língua, mas o seu planejamento financeiro precisa estar apto para respondê-la. Mapear todas as entradas e saídas de capital é fundamental para que você compreenda melhor os fluxos.
Além disso, é o planejamento financeiro que permite ao gestor ter uma visão mais ampla do negócio, garantindo mais eficácia nas decisões tomadas. Envolva profissionais qualificados nesse processo, pois eles serão fundamentais não apenas para a organização, mas também para darem indicativos dos melhores caminhos a serem seguidos.
3. Fique de olho nos recebíveis
Os valores que você tem a receber nos meses seguintes devem receber uma atenção especial. Muitas empresas optam por antecipar os recebimentos, negociando diretamente com os bancos, mas nem sempre isso é necessário. Uma boa gestão de capital de giro faz com que você possa esperar um pouco mais, desde que isso se mostre vantajoso de alguma forma.
Além disso, baseado na sua carteira de recebíveis você pode prever as margens de inadimplência e se programar para operar acima delas. Assim, é possível evitar que a sua empresa seja “surpreendida” com eventuais atrasos em pagamentos, especialmente em momentos de crise.
4. Negocie prazos com os fornecedores
Um ativo valioso que você pode ter em sua empresa se chama “prazo de pagamento”. Esse é um item para o qual os gestores jamais devem dizer “tanto faz”, por mais que exista dinheiro em caixa para quitar a dívida. Quanto mais prazo você puder obter, melhor. Além disso, ele pode funcionar ainda como uma moeda de troca.
Muitos fornecedores concedem descontos para aqueles que optam por fazer pagamentos à vista. Você pode analisar as condições do negócio e definir qual alternativa é a mais interessante para a sua empresa – pagar antecipado com desconto ou pagar o valor cheio com um prazo maior. Encontrar um ponto de equilíbrio nessa relação é essencial para o sucesso.
5. Gestão de estoque: atenção redobrada
Muitas empresas acreditam que comprando em maior volume podem obter valores unitários menores. Isso é fato, mas é preciso que o estoque seja capaz de absorver o novo volume de peças, pois caso contrário você estará apenas transformando capital em itens que não terão saída imediata.
É por essa razão que integrar o sistema de vendas com a gestão de estoque se torna tão importante. Você precisa encontrar um equilíbrio entre a quantidade comprada e quantidade vendida, prevendo sazonalidades. Isso será possível mediante a análise dos dados mês a mês. Um bom controle de estoque aumenta o seu capital de giro.
Fonte: Sage
Nenhum comentário:
Postar um comentário