A visão sistemática do patrimônio, aquela concernente às idéias de Francisco D`auria (1959), assume uma nova concepção com os estudos modernos do Neopatrimonialismo. A riqueza da célula social é um agregado de sistemas, com fenomenologias específicas, mas, com profundas interações. A resultabilidade é um sistema patrimonial, composto de custos e receitas, que em interação produzem esta função, que nunca deixa de receber influências dos ambientes aziendais.
O estudo das espécies funcionais da resultabilidade, o lucro ou prejuízo, e a análise dos fatos redituais, são tarefas contábeis importantes, que podem ser alcançadas com o absoluto rigor científico e doutrinal, tal como propõe, e orienta, o novo patrimonialismo Brasileiro. Portanto, o tratamento inquiridor sobre este sistema, que se enquadra entre os principais, cujo efeito se transmite na capitalização e prosperidade do capital organizado, é uma tarefa de cunho superior, própria do contador moderno, como também, um dos objetivos deste trabalho contábil norteador desta temática.
“ Quando a necessidade da permuta trouxe a invenção da moeda, novo ramo apareceu na ciência... a experiência introduziu mais arte depois, quando se ficou melhor conhecendo onde deviam ser procurados os objetos da permuta e o que era necessário para se ter maior lucro. Eis a razão por que a ciência de enriquecer passou a ter como finalidade o dinheiro cunhado... é efetivamente esta ciência que traz a abastança e as grandes fortunas.”1
Aristóteles (384- 322 a.C.)
A política – Livro I, Capítulo 3.
Rodrigo Antônio Chaves da Silva
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