Para o cumprimento das novas normas de auditoria válidas no Brasil e no mundo para os balanços a partir de 2016, um relatório do auditor independente bem mais longo passará a ser divulgado — para gáudio dos diretores financeiros dos jornais brasileiros e lamento das companhias, que terão de arcar com um custo a mais. As regras partiram da Federação Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês).
Vêm com o novo relatório pontos bons e outros nem tanto. Para começar, a parte positiva. Até que enfim volta-se ao modelo que começa com a opinião do auditor — a primeira coisa, às vezes a única, que o usuário quer saber. Logo na sequência entram a base para essa opinião e, se houver ressalva, uma explicação correspondente; caso exista alguma ênfase que não chegue a caracterizar ressalva, entra a seguir. Logo no início do relatório, portanto, tem-se o coração do parecer, a sua razão de ser. Muito bom!
Eliseu Martins é professor emérito da FEA-USP e da FEA/RP-USP, consultor e parecerista na área contábil
Fonte: Capital Aberto
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