O Novo Mercado (NM) completou 15 anos em novembro passado. Minha lembrança mais vívida do evento de lançamento é a de ter ouvido comentários que diziam que os presentes testemunhavam a estreia de um “conjunto vazio”, com “muito barulho por nada, pois não vai dar em nada”. Curiosamente, são esses mesmos personagens que hoje vaticinam vida curta para o Comitê de Aquisições e Fusões (CAF). Se estiverem tão certos quanto sobre o destino do NM, bom presságio para o CAF!
O cenário do mercado de capitais guarda alguma semelhança com aquele do ano 2000: perspectiva de mais fechamentos de capital do que de aberturas e crescente sensação de insegurança em relação aos direitos dos minoritários nas esperadas transações de fechamento, aquisições, fusões e incorporações que caracterizam esses períodos.
por Isabella Saboya é membro de conselhos de administração, certificada pelo IBGC.
Fonte: Capital Aberto
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