Este artigo desenvolve ensaio acerca da extensão conceitual derivada da teoria da Firma e seu relacionamento com teorias contábeis vigentes, sumarizando as principais correntes que buscam explicar a firma, procurando estabelecer relacionamento com mudanças de rumo no objeto e objetivo da contabilidade, expressos pela pesquisa contábil atual. Argumenta-se que o conceito vigente de “firma” acaba direcionando a lógica informacional arraigada à contabilidade, por meio das acepções absorvidas pela teoria Contábil. O fulcro das ponderações considera o objeto da teoria contábil (registro e divulgação de agregados econômicos) direcionado aos usuários da informação contábil. A discussão é subsidiada pelas abordagens da teoria Neoclássica da Firma, da teoria contratual da firma e da Nova Economia Institucional (NEI), com enfoques em custos de transação, direitos de propriedade e custos de mensuração. Conceitos de economia de empresas direcionam a lógica conceitual vigente à teoria Contábil, com o sentido precípuo de fornecer informações eficientes aos stakeholders. Observa-se que a teoria da Contabilidade tem seus pilares fincados na teoria neoclássica da firma; e que através da teoria Contratual da Firma, que discute o monitoramento de agentes e de contratos, ela ultrapassa a limitada visão de função do controle patrimonial (stewardship), ampliando o foco do fornecimento de informações, além da função restrita de accountability. E, por fim, que, embora nem todos os elementos da nova economia institucional sejam apreendidos pela teoria Contábil, a NEI detém elementos de suma importância à consolidação das teorias contábeis quanto à sua institucionalização.
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por José Glauber Cavalcante dos Santos, Thalita Silva Calíope, Antonio Carlos Coelho
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