Estamos todos acostumados a discutir ajuste a valor
presente como sendo a necessidade de decompor
uma operação a prazo em seus dois componentes: 1)
a operação, normalmente comercial, propriamente
dita (de compra e venda, por exemplo), e 2) o efeito
dos juros embutidos na operação.
Assim, a transação de uma mercadoria a prazo longo
(para que os efeitos sejam materiais, relevantes) gera
a necessidade desse ajuste. A vendedora registrará
como receita contábil de venda o valor presente da
operação, como se fosse uma venda a vista na transferência
do bem ou do serviço; e apropriará o diferencial
como receita financeira ao longo do tempo à
base do juro composto. E o regime de competência
estará totalmente satisfeito: receita de venda na entrega
e receita financeira temporalmente distribuída.
É lógico que, tendo em vista as necessidades fiscais,
a operação poderá (ou deverá, na verdade) ser registrada
mediante o uso de subcontas que não vamos
aqui detalhar.
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Elaborado pela Editoria (Texto original: Prof. Eliseu Martins)
Fonte: Revista Fipecafi 3ª Edição
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