Hoje muitos empresários estão interessados em fazer valuation, com diversos objetivos: venda de participações para fundo de investimentos, ou venda para empresas do mesmo segmento, compra de quotas ou, para analisar o valor da empresa e o ganho de capital com iniciativas implementadas. Existem diversas formas de se calcular o valor de uma empresa. Alguns utilizam o valuation como forma de contrapor o fluxo de caixa descontado. Metodologia interessante para analisar o valor contábil da empresa, mas na maioria dos casos, distancia-se muito do valor correto de mercado das quotas, por não considerar a geração de caixa futura, os investimentos que serão realizados, a marca da empresa e a sua capacidade de gerar resultados. A análise de valor pelos ativos, patentes e imobilizado, também é uma forma de analisar a fotografia atual da empresa. É utilizada na venda de empresas em setores regulados, onde é custosa e demorada a obtenção de licenças de operação, e em casos de empresas pré-operacionais já com licenças de operação. Como no caso de análise de valor de empresa pelo patrimônio líquido, não se considera o fluxo de caixa futuro, os retornos sobre os investimentos realizados, a marca e os resultados futuros. Outro método é especialmente interessante por dois motivos: velocidade na avaliação de uma empresa e, quando discutimos negociações para venda de participações, trata-se de padrões de comparativo com outras empresas de mercado que foram negociadas ou estão sendo, no caso de empresas de capital aberto. Já na metodologia de fluxo de caixa descontado, analisamos os ativos operacionais capazes de gerar resultados futuros, os investimentos realizados, os passivos, o endividamento, a marca da empresa, entre outros fatores, para que possamos projetar os fluxos de receita, custos, depreciações, amortizações, despesas financeiras e investimentos para os próximos anos
por Eduardo Peres
Fonte: DCI - SP
Via Fenacon
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