Até bem pouco tempo atrás, as mulheres eram uma minoria esmagadora nas áreas de contabilidade das empresas brasileiras. Mas isso está mudando. A participação feminina neste mercado de trabalho cresce a cada ano e hoje, em todas as regiões do país, elas já representam quase a metade dos profissionais com registro ativo nos Conselhos Regionais de Contabilidade. Na região Sudeste, que reúne um pouco mais da metade dos profissionais em todo o país, 40% são mulheres. Na região Norte, onde a diferença é a menor entre homens e mulheres, elas já representam 48%.
“Inclusive pela natural delicadeza no trato com as pessoas, há tempos as mulheres já vêm se destacando na área de humanas, nos variados ramos de atuação do mercado de trabalho. Agora, elas têm mostrado também o quanto são habilidosas com os números, análises e resultados. E, merecidamente, estão conquistando um espaço cada vez maior no mercado de contabilidade e auditoria”, diz Eduardo Pocetti, presidente nacional do Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
De acordo com levantamento realizado pelo Ibracon, nos últimos quatro anos, o número de mulheres associadas cresceu 60%. “A tendência é de que esse número cresça ainda mais nos próximos anos, até pelo bom momento do setor, que também está em expansão”, acredita Pocetti. Hoje, dentro do próprio Instituto, também há pelo menos uma representante do sexo feminino em cada Grupo de Trabalho. Além da presença nas áreas técnicas, o Ibracon há alguns anos conta com mulheres na alta gestão e que representam o Instituto em órgãos internacionais da profissão: Ana María Elorrieta, presidente do Ibracon nacional entre 2009 e 2011 e membro do Board da International Federation of Accountants (IFAC) e Mônica Foerster, diretora da 6ª Seção Regional do Instituto e membro do Comitê das Firmas de Auditoria de Pequeno e Médio Portes (SMPC), também da IFAC.
Fonte: Ibracon
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