Norma exige uma série de adequações como a compra de máquinas e equipamentos e inviabiliza a continuidade de muitos negócios
Mais empresas catarinenses ligadas às associações empresariais e à FACISC – Federação das Associações Empresariais de SC serão beneficiadas com liminares obtidas nesta semana contra as fiscalizações da Norma Regulamentadora nº 12 (NR12). Através de Mandado de Segurança, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e os Centros de Referência de Saúde ao Trabalhador (CEREST) estão impedidos de realizar fiscalizações com base na redação da Norma, que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
As liminares foram concedidas pelo juiz do Trabalho, Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7a Vara do Trabalho de Florianópolis.
A liminar conquistada pelo Sistema FACISC determina que sejam aplicadas as obrigações contidas na norma em conformidade com a redação anterior, até decisão posterior do processo. “Graças ao incansável trabalho de toda diretoria da Federação, a liminar ajudará a salvar muitos empregos neste momento de dificuldades econômicas”, comemora o presidente da FACISC, Ernesto João Reck.
A primeira liminar foi concedida para a FACISC em novembro, juntamente com as associações empresariais de Tubarão, de Nova Veneza, Laguna, Jaguaruna, Imbituba, Braço Do Norte, Urussanga, Orleans, Jacinto Machado, Içara, Criciúma e Araranguá. Na época as empresas associadas às ACIs destas cidades foram beneficiadas. As liminares concedidas nesta semana, beneficiam as empresas ligadas às associações empresariais das cidades de: Canoinhas, Guaramirim, Agrolândia, Ibirama, Ituporanga, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Rio do Sul, Taió, Santa Terezinha, Trombudo Central, Gaspar, Pomerode, Curitibanos, Joaçaba, Tangará, Videira, Chapecó, São Carlos, Xanxerê, Mondaí, Santa Helena, Tunápolis, São Lourenço do Oeste e Lages.
Para a vice-presidente para assuntos jurídicos da Federação, Liandra Nazário, a insegurança jurídica que permeia o empresário catarinense faz com que contratos sejam perdidos, fábricas fiquem paradas, e negociações coletivas sejam seriamente prejudicadas por conta das fiscalizações abusivas e fora do contexto social do Brasil. “Como regulamentações fadadas ao fracasso, além de sobrecarregarem os profissionais de segurança, os itens criam situações de embaraços também para a própria Auditoria Fiscal na orientação para o cumprimento das normas”, ressalta a diretora.
Para André Gaidzinski, vice-presidente da indústria, esta é uma grande conquista não somente para o setor industrial, mas para toda a sociedade catarinense que ganha com a manutenção de milhares de empregos e a sustentabilidade empresarial. “A decisão traz um alívio para os empresários neste momento que o País se encontra, pois já está difícil para se manter no mercado e se parar a produção, certamente haverá necessidade de demissões”, declara o representante.
Fonte: Facisc.org.br
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