Esta oportunidade demonstra, claramente, que o Fisco acompanha não apenas as empresas que integram os chamados Grupos de Trabalho – GT – mas também, as principais entidades empresariais e de classe, assim como fóruns e demais locais de discussão sobre o tema tributário e suas obrigações acessórias que, por muitas vezes, questionaram o curto prazo e o aumento das informações a serem enviadas como fatores complicadores do projeto SPED.
Porém, como todo vento serve para aquele que não sabe aonde vai, é preciso aproveitar esta oportunidade não apenas como forma de desfazer entendimentos equivocados à época das primeiras entregas do SPED Fiscal, mas também, um bom motivo para realmente rever processos e soluções sistêmicas que resultam nas informações enviadas ao Fisco.
O planejamento para correção das informações deverá ser absorvido pelas empresas como uma forma de implementar, de fato, melhorias em seus processos, visto que a grande maioria dos erros estão relacionados a origem dos dados e nem sempre à legislação tributária.
Como gosto de afirmar, nenhum negócio é concebido para atender ao Fisco, porém, uma das consequências da atividade principal é fazê-lo. Desta forma, organizar o negócio de forma que as obrigações fiscais acessórias não impactem no dia a dia da empresa não é apenas uma obrigação do contabilista, mas também do empresário.
O alto custo do atendimento ao Fisco deve ser considerado no planejamento estratégico das empresas que miram a sustentabilidade de seus negócios ou o tempo que seria investido em resultados, estarão voltados à uma atividade que não traz nenhum benefício financeiro para a empresa, mas está diretamente ligado à ela.
Portanto, em tempos de SPED é bom lembrar que tudo está interligado. Inclusive o futuro do seu negócio.
Por Jurânio Monteiro
Fonte: Jurânio Monteiro
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