As demonstrações financeiras muitas vezes não refletem o valor de mercado das empresas, e essa diferença entre o valor contábil e o valor de mercado é em grande parte justificada pela existência de ativos intangíveis não reconhecidos. Na literatura contábil existem vários métodos para valoração dos ativos intangíveis gerados internamente, tais como Lawrence R. Dicksee, Hatfield, New York, Valor Atual dos Superlucros, Custo de Reposição ou Custo Corrente, Valor Econômico, Valor de Realização, Excesso do Valor Econômico sobre o Valor Corrente e Modelo Residual de Avaliação de Ativos Intangíveis, cada um apresentando vantagens e desvantagens no seu uso. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, identificou-se, entre os métodos de mensuração do goodwill gerado internamente, aquele que representa efetivamente (ou mais próximo) o valor que o mercado está disposto a pagar pelo patrimônio de determinada empresa, considerando que essa diferença decorra de expectativas de ganhos superiores baseado num patrimônio excedente e agregado à entidade. Na pesquisa foram utilizados os dados obtidos através das demonstrações financeiras dos anos 2009, 2010 e 2011 de uma empresa de tecnologia. A partir dos valores obtidos pela operacionalização dos métodos, foi possível concluir que o método que mais se aproxima do valor de mercado é o Método Hatfield, sendo que o valor de mercado representa aproximadamente seis vezes o valor contábil da companhia.
por Carlos Augusto Pacheco Pereira - Mestrando em Contabilidade (PMIPCC UnB/UFPB/UFRN) Coordenador de Programação Econôm-Financeira (FUNCEF)
Eliene Aparecida de Moraes - Mestranda em Contabilidade (PMIPCC UnB/UFPB/UFRN) Professora da Universidade de Rio Verde (FESURV)
Jonatas Dutra Sallaberry - Mestrando em Contabilidade (PMIPCC UnB/UFPB/UFRN) Analista de Contabilidade (MPF)
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