Um novo modo de pensar e comunicar o desempenho das empresas - além dos aspectos financeiros - ganha espaço no mundo corporativo. Diante de um cenário de desconfiança nas corporações e nos mercados de capitais, o clamor é para que aprimorem a abordagem e divulguem resultados mais conectados, coerentes e relevantes, em um relato integrado (RI), aos públicos de relacionamento - a começar por investidores e outros provedores de capital.
Começam a ser testadas as diretrizes para integrar a parte não financeira aos relatos, lançadas para dez países em abril, na BM&FBovespa, desde o início engajadas no movimento conduzido pelo Conselho Internacional para o Relato Integrado. O IIRC (sigla em inglês para Proposta de Estrutura Conceitual para o Preparo de Relatórios Corporativos Integrados) reúne os principais responsáveis pelos standards dos balanços, a Global Reporting Initiative (GRI), auditorias globais e membros de companhias, analistas e investidores internacionais. Os resultados, que avaliam os agentes envolvidos nessa empreitada, poderão ser percebidos ao longo desta década.
Com o propósito de unificar o relato corporativo, o IIRC definiu seis capitais que, de alguma forma, já vêm sendo tratados nos relatórios de sustentabilidade: financeiro; manufaturado; humano; intelectual; social e de relacionamento; e natural. Além disso, detalhou a inter-relação e o fluxo de cada um deles, que devem ser considerados desde a tomada de decisão até a divulgação dos resultados.
Fonte: Valor Econômico
Via Ibracon
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