Enquanto a Índia, China, México e Rússia são os mercados emergentes que têm alguns dos mais baixos custos fiscais do mundo, o Brasil ficou bem atrás, na 11ª posição na lista dos 14 países com maior competitividade fiscal.
De acordo com o estudo Competitive Alternatives 2012, Special Report Focus on Tax (Alternativas Competitivas de 2012, relatório especial: foco nos tributos) da KPMG International, as empresas instaladas na Índia, que está em primeiro lugar, pagam cerca de 90% menos tributos que as empresas brasileiras.
“Infelizmente, a realidade do Brasil é muito diversa de seus congêneres emergentes. O País ocupa a 11ª posição do ranking elaborado pela KPMG, que conta com 14 nações, à frente apenas de Japão, Itália e França. A alta carga tributária é, portanto, um dos mais significativos componentes do chamado ‘custo Brasil”, explica o sócio da área de Tributos Internacionais da KPMG no Brasil, Roberto Haddad.
Entre os catorze principais países presentes no estudo, o Canadá foi o melhor classificado entre os países desenvolvidos, classificado em segundo lugar. Em seguida, o Reino Unido aparece na sexta posição e a Holanda em sétimo. Todos eles oferecem custos fiscais totais mais baixos que os Estados Unidos, que ficou na 8ª posição. Os maiores custos fiscais predominam em partes da Europa (Alemanha, Itália e França) e Ásia-Pacífico, como Austrália e Japão. Confira as classificações de todos os países:
Posição | País | Índice Fiscal Total 2012 |
---|---|---|
*Competitive Alternatives 2012 | ||
1 | Índia | 49,7 |
2 | Canadá | 59,1 |
3 | China | 59,7 |
4 | México | 63,6 |
5 | Rússia | 71,7 |
6 | Reino Unido | 73,3 |
7 | Holanda | 77,2 |
8 | Estados Unidos | 100 |
9 | Alemanha | 122 |
10 | Austrália | 125,1 |
11 | Brasil | 142,6 |
12 | Japão | 152,3 |
13 | Itália | 152,9 |
14 | França | 179,7 |
Metodologia
A pesquisa analisa o impacto de todos os tributos incidentes sobre pessoas jurídicas, incluindo imposto de renda, imposto sobre o capital e imposto sobre vendas. Ela é baseada em informações sobre custos coletadas principalmente entre julho de 2011 e janeiro de 2012 e os tributos refletem alíquotas fiscais vigentes em 1° de janeiro de 2012, e também incorporam quaisquer mudanças anunciadas naquele momento para surtirem efeito em datas posteriores especificadas.
A pesquisa analisa o impacto de todos os tributos incidentes sobre pessoas jurídicas, incluindo imposto de renda, imposto sobre o capital e imposto sobre vendas. Ela é baseada em informações sobre custos coletadas principalmente entre julho de 2011 e janeiro de 2012 e os tributos refletem alíquotas fiscais vigentes em 1° de janeiro de 2012, e também incorporam quaisquer mudanças anunciadas naquele momento para surtirem efeito em datas posteriores especificadas.
Por Luiza Belloni Veronesi
Fonte: InfoMoney
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