segunda-feira, 23 de julho de 2018

O que é fluxo de caixa operacional e como calculá-lo

Em um mundo onde a concorrência está cada vez mais apertada, muitas vezes a diferença entre o sucesso e o fracasso está dentro dos processos internos da organização. Por isso, saber o que é um fluxo de caixa operacional e como calculá-lo é imprescindível para o bom gestor.

Essas atividades relacionadas ao departamento financeiro sempre merecem uma atenção especial. Nesse post, vamos tratar do fluxo de caixa operacional: do que ele é composto e para que serve, além de dicas para calcular o da sua empresa. Mãos à obra.

O que é o fluxo de caixa operacional?
Os diversos modelos de fluxos de caixa são as principais ferramentas financeiras utilizadas pelos gestores para medirem o retorno em uma empresa. De forma geral, podemos definir o fluxo de caixa como todas as entradas e saídas de recurso da organização. Isso implica que um fluxo de caixa positivo é aquele onde entram mais recursos do que saem, gerando lucro para a organização.

Mas ao tratarmos de fluxo de caixa operacional, vale lembrar que precisamos abordar alguns tópicos que são frequentemente confundidos com os cálculos de lucro. É importante destacar que isso ajudará a calcularmos e contabilizarmos depreciações, enquanto em lucros e resultados não.

Como calcular um fluxo de caixa operacional?
O fluxo de caixa operacional é calculado com base em uma equação bem simples e de fácil entendimento: LAJIR (lucro antes de juros e impostos de renda) + Desvalorização – Impostos LAJIR

O resultado também atende pelo nome de lucro operacional e pode ser encontrado (sem que você precise calculá-lo) no relatório anual da companhia. A título de exemplo, citaremos números fictícios para uma organização, para que seja mais fácil de visualizarmos essa conta.

Imagine que uma empresa gerou um LAJIR de R$ 40.000,00, apresentou uma desvalorização de R$ 4.000,00 e recolheu impostos no valor de R$ 12.000,00.

Então, na matemática teremos: 40.000 + 4.000 – 12.000 = 32.000

Ou seja, o fluxo de caixa operacional dessa organização fictícia para o dado ano, foi de R$ 32.000. Esse número é uma das diversas medidas financeiras para calcular os lucros de uma organização, mas é um dos mais sólidos e importantes, pois faz referência ao valor real das operações e é quase impossível de ser manipulado.

Por que o fluxo de caixa operacional é importante?
Como pudemos ver, o fluxo de caixa operacional pode ser utilizado para medir o possível sucesso de uma organização de maneira confiável. Afinal, uma empresa pode estar ganhando rios de dinheiro, mas ainda assim experimentando dificuldades para pagar suas contas se não tiver esse controle.

É muito comum que empresários e executivos tomem decisões equivocadas baseadas apenas no fluxo de caixa, sem observar os aspectos operacionais. Para não correr esse risco, é necessário fazer a discriminação dos valores para poder contar sempre com uma projeção exata de valores. Construir o seu planejamento sobre números errados pode resultar em muitos problemas.

A importância do planejamento
Para que uma empresa tenha sucesso, independentemente do ramo de atuação, é preciso que ela tenha planejamento. É a previsão de entradas e despesas que vai determinar quais são as principais ações que uma companhia deve tomar para crescer e atingir os seus objetivos. Dentro desse escopo, o fluxo de caixa operacional se mostra essencial.

É por meio dele que você analisa quais são as sazonalidades, os períodos aos quais sua empresa está sujeita a receber menos ou gastar mais, e com isso pode criar um plano de ação para não ficar descoberto. Por exemplo, pode ser que em um dos meses a sua receita seja menor, mas coincidentemente as suas despesas são maiores, por conta de impostos.

O planejamento baseado na análise de fluxo de caixa operacional é que vai permitir que você provisione uma determinada verba em um dos meses para não comprometer o caixa em meses mais fracos. Por exemplo, sabendo que no mês de dezembro você precisa pagar o décimo terceiro salário para os funcionários, é possível criar uma poupança mês a mês de forma a não fazer com que esse valor pese de uma só vez.

Essa poupança, inclusive, pode ser criada sob a forma de algum investimento com boa liquidez. Dessa forma, seu capital segue rendendo, mas provisionado, de forma que quando chegar a hora de quitar as dívidas não seja preciso tirar tudo do faturamento do mês. Outra possibilidade é o pagamento antecipado das dívidas: se essa opção render algum tipo de bonificação, vale a pena analisar a relação entre rendimento e desconto e julgar qual delas sai mais em conta.

Atualize-se: use sistemas de gestão financeira
Uma boa dica é utilizar sistemas de gestão financeira, que facilitam esta tarefa. A grande vantagem deles é o fato de que conseguem automatizar muitas das tarefas, deixando mais tempo para que os profissionais de contabilidade e finanças se dediquem para analisar os números.

Em outras palavras, não como competir hoje o mercado contra empresas modernas se você não adotar serviços básicos de gerenciamento das suas finanças. Existem muito softwares do gênero disponíveis no mercado e alguns oferecem integração completa entre muitos recursos. Pode ser que a sua empresa não precise de algo tão complexo, mas é importante que ela esteja preparada para um crescimento escalonado sustentável.

Os valores costumam ser acessíveis, mesmo para empresas que estejam começando. Isso porque a maioria dos sistemas hoje em dia funcionam integrados com a nuvem, ou seja, sua empresa paga um valor mensal e tem acesso à plataforma a partir de qualquer lugar.

Se você quiser entender mais sobre a importância dessa ferramenta, baixe grátis nosso e-book “Como fazer um fluxo de caixa perfeito”. Clique neste link e faça o download.

Fonte: Sage

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