Nesta semana refleti bastante sobre as dificuldades que nós, empresários contábeis, temos e de que forma poderíamos obter auxílio para minimizar seus impactos. Mas antes é necessário elencar os maiores problemas para depois buscar as soluções.
Mais uma vez busquei auxílio na Pesquisa Nacional das Empresas Contábeis (PNEC), com a qual dezenas de empresários contábeis contribuíram. Entre as diversas informações disponibilizadas também foram citados os maiores pontos fracos. São eles:
Desconhecimento de técnicas para conquistar novos clientes;
Concorrência desleal;
Falta de metodologia para precificar os serviços;
Baixos honorários;
Despreparo para cobrar os serviços acessórios;
Alta inadimplência;
Elevado custo operacional;
Alteração frenética da legislação;
Localização imprópria;
Espaço físico inadequado;
Falta de planejamento estratégico;
Carência de tempo para investir na gestão da empresa;
Baixa produtividade;
Insuficiência de colaboradores qualificados;
Falta de tempo para aperfeiçoamento profissional;
Escassez de capital para investir na empresa;
Sócios não comprometidos com a empresa;
Dificuldade na sucessão da empresa;
Desconhecimento de técnicas de marketing.
As suas maiores dificuldades estão contidas nesta relação? É provável que sim. Então, se já conhecemos os grandes problemas precisamos nos unir para encontrar as soluções, pois não basta simplesmente reclamar. Queixar-se é importante, mas em lugar apropriado e especialmente com quem sabemos que poderá fornecer auxílio.
Então vem a pergunta: onde ou para quem reclamar? Quando há um grupo de pessoas com problemas semelhantes normalmente elas se unem e formam um grupo de debates. A classe empresarial contábil já fez a primeira tarefa, ou seja, constituiu o sindicato patronal.
É aqui que devemos debater todos os problemas e buscar as soluções. Conheço algumas associações bastante focadas que conseguem benefícios significativos para os seus associados. Mas também sabemos de outras que se perdem com o glamour proporcionado e as súplicas dos associados ficam relegados para segundo plano. É neste momento que os associados devem reivindicar seus direitos e chamar a atenção da diretoria.
As dificuldades elencadas pelos empresários contábeis na PNEC podem ser resumidas em quatro itens:
32%: precificação;
32%: outras técnicas de gestão (comercial, planejamento e inadimplência);
11%: treinamento (serviço bem atendido pelos sindicatos patronais);
26%: outros problemas.
A PNEC está disponibilizando uma grande oportunidade aos presidentes das associações patronais das empresas contábeis para rever seus projetos e oferecer o suporte desejado pelos associados. Lembre-se que obter lucro é o principal objetivo de qualquer empreendedor, então é ali que deverá receber apoio.
Se você ainda não respondeu a pesquisa faça ainda hoje e contribua positivamente para que a classe contábil cresça mais um pouco. Copie o link goo.gl/o5A2Ro e cole no navegador da internet.
por Gilmar Duarte da Silva é autor do livro "Honorários Contábeis. Uma solução baseada no estudo do tempo aplicado
Fonte: Portal de contabilidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário