O chefe da Gerência Executiva de Normatização de Câmbio do Banco Central (BC), Geraldo Magela Siqueira, disse na sexta (28) que o novo sistema registro e controle de operações de câmbio adotado pelo órgão vai facilitar ações de fiscalização. O sistema foi adotado no dia 3 e substituiu o que era usado desde 1985, que serviu para regular as operações de troca de moeda no país.
Segundo Magela, o novo sistema vai permitir que o BC mantenha um banco de dados mais atualizado sobre a troca, chegada e envio de dinheiro ao Brasil. Esses dados poderão ser utilizados pela polícia, Ministério Público ou Justiça para apurar denúncias de fraudes.
“O novo sistema permite a criação de uma base de dados do Banco Central. Essa base de dados ajuda nos processos que são feitos no âmbito de investigação”, disse Magela.
O chefe da gerência de câmbio do BC participou nesta sexta-feira de um evento promovido pelo própria instituição para divulgação do novo sistema de câmbio, em São Paulo.
Magela disse que a mudança é uma modernização e destacou que ela vai trazer redução de custos aos bancos e clientes. Ele declarou que a tarifa que o Banco Central cobra dos bancos por operação de câmbio já caiu, em média, 70%. Magela ressaltou que essa tarifa representa somente uma parte do total cobrado pelos bancos pelo câmbio. Ele acredita, porém, que parte da redução da tarifa do BC seja repassada aos clientes.
Ele disse ainda que o novo sistema deve reduzir o custo das operações de câmbio também por meio da concorrência entre as corretoras. Ressaltou que o sistema faz parte de um processo maior de mudanças na regulação das operações de câmbio no país, que envolve a padronização das tarifas cobradas pelas trocas de moeda.
Magela explicou que a padronização das tarifas vai facilitar que clientes procurem pelos menores valores. “A exemplo do que já foi feito com as tarifas bancárias, vamos estabelecer condições para que as instituições autorizadas em operar em câmbio possam colocar dados disponíveis para que as pessoas e as empresas possam fazer a comparação de preços.
Agência Brasil
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