Muitas vezes, o desempenho dos funcionários é comprometido porque eles não conhecem a “regra do jogo” da empresa, nem o seu papel dentro deste cenário. Se um profissional comemora o fechamento de um contrato, enquanto outro lamenta que terá mais trabalho para fazer, isso pode deixar clara a grande deficiência dos líderes em explicar o jogo da companhia à sua equipe.
“Comparativamente, seria o mesmo que um torcedor de futebol reclamar que seu time fez o segundo gol em uma partida, já que um era suficiente para vencer. Por mais estranha que seja essa cena em um jogo, nas empresas esse tipo de situação ocorre com frequência”, comenta Silvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching. De acordo com o coach, muitas pessoas, embora estejam jogando, estão cansadas, não se interessam pelo jogo, não entendem como ele ocorre, não entendem o importante papel que desempenham, não gostam dele e, portanto, não torcem para ninguém – ainda que o sucesso da empresa reflita no seu próprio emprego.
A comparação do mundo corporativo com o esportivo não é a toa. Assim como, no esporte, cada pessoa aprecia uma ou outra modalidade em particular, no mercado de trabalho acontece o mesmo. Há inúmeras empresas, para todos os gostos, mas, para que as pessoas gostem do ambiente empresarial, é preciso que alguém explique do que se trata o jogo e por que ele é interessante para elas. “Nesse aspecto, os líderes têm falhado miseravelmente”, afirma Celestino.
Por que isso acontece
• Muitos líderes não sabem se expressar; a comunicação é falha e a equipe vive sem respostas, apenas com suposições e dúvidas.
• Há líderes que não explicam à sua equipe as regras do jogo: o que é gol, falta ou a grande jogada da empresa. Com isso, muitos funcionários desconhecem a importância de suas tarefas e não conseguem ver suas atividades diárias além de uma obrigação para que sejam pagos ao final do mês.
• Há líderes que não mostram como a empresa funciona como um todo. É sua função ajudar sua equipe a ter uma visão geral do jogo. Com um ponto de vista limitado, o profissional perde a motivação.
• Quando o gestor só cobra resultados, redução de custos e dá feedbacks negativos quando algo está errado, não é surpreendente que seus funcionários sejam não apenas desmotivados, mas que não torçam pelo sucesso da organização.
Como virar o jogo
• O líder deve ser um grande jogador do jogo empresarial: sabe que será cobrado pelos resultados, mas é alguém que torna as operações compreensíveis aos demais líderes e profissionais.
• O líder deve ser aquele que é capaz de explicar de forma inspiradora o jogo da empresa, seus propósitos, objetivos, o que torna interessante o que a ela faz e porque é relevante ao mundo a sua existência. O interesse dos profissionais pelas empresas é diretamente proporcional à essa capacidade dos líderes.
• O líder deve ser capaz de mater o ambiente com um mínimo de motivação.
• O bom gestor conversa com genuíno entusiasmo e sabe conectar a equipe.
• O líder deve vibrar quando alguém da equipe alcança uma meta e envolver e inspirar os demais a fazer o mesmo.
• Por fim, o bom líder sabe identificar quando o problema central não está na equipe, mas em si mesmo, e toma providências para corrigir seu comportamento.
Sobre a Alliance Coaching - Criada a partir da união de três profissionais com mais de uma década de experiência em treinamento de executivos, a Alliance Coaching (www.alliancecoaching.com.br) oferece uma metodologia exclusiva de desenvolvimento de competências para que o executivo aprimore suas capacidades gerenciais e de liderança para alcançar seus objetivos. O Sistema de Liderança Alliance (SLA) se diferencia por apresentar aplicação modular, que se adapta perfeitamente à rotina das empresas e dos executivos treinados. Na Alliance Coaching, todos os processos de coaching são conduzidos ou supervisionados por um dos senior partners: Alexandre Rangel, Pablo Aversa e Silvio Celestino. Entre os principais clientes, destacam-se Agência Click, Grupo Bandeirantes e Votorantim.
Fonte: InCorporativa
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