O presidente do TST, o ministro João Oreste Dalazen, considera que as sucessivas recusas às propostas de reajuste salarial apresentadas pelos Correios e ao acordo fechado por intermédio do tribunal são justificadas pela participação de pessoas com interesse estritamente político. Segundo ele, estas pessoas tinham o interesse que houvesse uma “radicalização das posições” para usar os funcionários como “massa de manobra”.
“A greve em dado momento teve contorno inequivocamente político”, disse Dalazen, durante o julgamento do dissídio coletivo que determinou o fim da greve e o reajuste salarial que deverá ser cumprido.
O presidente do tribunal disse que, em determinados momentos, parecia que os trabalhadores da empresa estavam fazendo a “greve pela greve”, já que boa parte das reivindicações tinha sido atendida nas últimas negociações.
(Rafael Bitencourt | Valor)
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