A adoção da prática do Relato Integrado em companhias abertas e empresas fechadas será debatida hoje em Nova York, nos Estados Unidos, pelo Conselho Internacional de Relatórios Integrados (IIRC). Entre os representantes do mercado brasileiro estará a recém-reeleita presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Sandra Guerra.
"O Brasil está empatado em segundo lugar com a Holanda em número de empresas que já aderiram ao projeto piloto do Relato Integrado, só perdemos para o Reino Unido. E daqui para frente com o formato estabelecido esse crescimento vai ser exponencial ", diz a presidente.
Ela explicou que a adesão das empresas à prática do Relato Integrado é voluntária, mas muito importante para aqueles que pretendem transmitir confiança e transparência aos investidores internacionais. "Mostrar criação de valor no longo prazo gera valor no longo prazo. O relato integrado é uma comunicação concisa que mostra como uma empresa cria valor no curto, médio e longo prazo em seis diferentes capitais, e não apenas no financeiro que é o foco das atenções", afirma Sandra.
Além do capital financeiro, o Relato Integrado monitora os riscos e criação de valor em outros 5 capitais - Natural, Humano, Intelectual, Manufaturado, e Social e de Relacionamento. No Brasil já adotam a iniciativa - AES Brasil, BNDES, Brasil Foods (BRF), CCR, CPFL Energia, Fibria, BB Mapfre, Natura, Votorantim e Via Gutemberg.
Por Ernani Fagundes
Fonte: Jornal DCI-01/04/2014
Via IBRACON
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