Empresas com capital aberto, atividades reguladas ou que faturam mais de R$ 300 milhões ou que têm patrimônio superior a R$ 240 milhões são, por lei, obrigadas a se submeter à auditoria externa. Hoje, no Brasil, estima-se que aproximadamente 4 mil empresas se enquadram nesse perfil. E embora a perspectiva de crescimento da economia do país seja menor para 2014 e 2015, segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgada no fim de janeiro, ainda assim há uma expectativa de que novas empresas ultrapassem a margem que as obrigue a serem auditadas. Alinhado a isto, o Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil acredita que o mercado de auditoria externa pode ter um crescimento de 18% ao ano.
“Há muitas companhias que estão em pleno crescimento, que vão atingir esse nível e que terão que obedecer a essa exigência legal. Mas que nem sabem que precisarão contratar auditores”, diz Eduardo Pocetti, presidente nacional do Ibracon.
No entanto, o executivo também relaciona outras razões pelas quais as empresas tendem a investir na contratação do serviço de auditoria externa, visando inclusive o crescimento do negócio. “Para atrair parceiros e participar de projetos de investimento, ajustar a contabilidade aos padrões internacionais, aderir ao serviço de auditoria externa é um passo essencial para a evolução das empresas nos dias de hoje”, acrescenta Pocetti. Na opinião dele, o mercado entende que a auditoria aumenta a credibilidade das empresas junto também a bancos e fornecedores. “Sem falar nas concorrências e nas oportunidades de compra por empresas maiores”, conclui o presidente do instituto, que hoje conta com aproximadamente 120 empresas afiliadas.
Fonte: IBRACON
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