terça-feira, 31 de janeiro de 2012
31/01 Setor público acentua gastos ao longo do ano após aperto fiscal
São Paulo - No ano de 2011, o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central focaram na redução de custos, o que resultou em um superávit primário de R$ 93,5 bilhões, R$ 1,7 bilhão acima da meta para este ano. Entretanto, o volume de investimentos cresceu apenas 0,8%, para R$ 47,5 bilhões, com relação ao apurado em 2010. Esse resultado deve mudar com a proximidade dos eventos esportivos, programas sociais e eleições municipais neste ano. No mercado financeiro, o setor público também deve crescer com a expansão dos bancos, como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
"A presidente Dilma Rousseff tem sinalizado que o ajuste fiscal junto com investimentos é importante para a economia. Acredito que os recursos públicos disponibilizados irão subir", prevê o professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite . "Quanto mais aumentam investimentos, mais o PIB cresce sem gerar pressão inflacionária. E há condições para isso, pois a economia mundial ainda está estagnada e não há pressão das commodities", analisa.
O mercado acionário espera que os balanços dos bancos reflitam cautela, mas não com provisões pesadas. "Não haverá surpresas nos balanços. Os resultados virão muito bons, melhores que em 2010. E em 2012, com a colaboração dos bancos públicos, o governo tentará puxar o crescimento dos privados", diz o analista da Austin Rating, Luiz Miguel Santacreu.
por Ernani Fagundes Fernanda Bompan
Fonte: DCI
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