Você é daqueles que vivem sonhando em ficar rico? Em ter ou ampliar um negócio? Esse sonho pode ser arriscado. Max Gehringer mostra como acertar na escolha e no convívio com um personagem fundamental nesse projeto: o sócio.
Em um mercado, os sócios são marido e mulher. O casal está em crise. “A maior dificuldade é todo mundo mandar”, diz Maria Clara Bussola, dona do mercado.
Carla e Henrique já passaram por isso na floricultura da família. “Só com o tempo mesmo que a gente conseguiu com as experiências, aos poucos, aprender a dividir, a separar o que cada um sabia fazer melhor dentro da empresa”, diz Henrique Brocchieri.
Pode parecer estranho. Mas, quando marido e mulher são sócios, a palavra-chave para o trabalho dar certo é separação. Primeiro, a separação de funções.
Dica do Max: “A essência do casamento é compartilhar tudo. No trabalho tem que ser diferente. Tem que haver a responsabilidade do marido e a responsabilidade da mulher”.
E também a separação de ambientes. Não é fácil. “Chega um momento em que você talvez até nem concorde muito, ou nada, com o tipo de atitude que está sendo tomada e acaba não falando nada, acaba ficando quieto em nome da outra sociedade, que é a sociedade marido-mulher”, comenta José Roberto Bussola.
Em pequenos negócios, é comum que se busque uma sociedade feita em família. Antes de dividir a loja com o marido Henrique, Carla era sócia do pai dela.
“Ele não aceitava a minha opinião, ele achava que sempre ele tinha que mandar, ele tinha que impor. Ele achava que eu, como filha, tinha que respeitar ele na sociedade, não tinha nada a ver”, conta Carla Brocchieri.
A loja quase fechou. “Aí eu coloquei um fim, falei que não queria mais, ou eu ficava ou ele ficava”.
Dica do Max: “O pai precisa admitir que ele está envelhecendo, que o filho está amadurecendo, que o filho está adquirindo conhecimentos e que esses conhecimentos vão ser muito importantes e úteis para a empresa”.
Lúcia e Tatiana são sócias na clínica odontológica. Ilana e Alessandra também trabalham lá. Cada uma tem um perfil bem definido.
“São diferenças de personalidades que acabam com que a gente escolha diferentes áreas de atuação e essas áreas de atuação se complementam dentro da odontologia”, diz a dentista Alessandra de Souza.
“O paciente percebe e comenta, 'nossa, vocês são diferentes'. E isso acaba sendo uma coisa que só soma”, acredita a dentista Ilana Giovanetti.
Quando Lúcia e Tatiana quiseram aumentar a clínica, convidaram Ilana e Alessandra para a sociedade. Aí as diferenças não ajudaram.
“Existiam algumas diferenças no jeito de gerir e como essa empresa seria administrada”, diz Tatiana Normanha, dona da clínica.
As quatro ainda trabalham juntas. Mas nem sociedade nem clínica foram aumentadas.
Dica do Max: “Ao se trazer alguém pra compor a sociedade é preciso trazer a pessoa certa. É preciso ter certeza que essa pessoa vai contribuir. Se nós não tivermos essa certeza, é melhor adiar os planos de crescimento. Porque o sócio errado nunca vai ser um dia o sócio certo”.
Em um mercado, os sócios são marido e mulher. O casal está em crise. “A maior dificuldade é todo mundo mandar”, diz Maria Clara Bussola, dona do mercado.
Carla e Henrique já passaram por isso na floricultura da família. “Só com o tempo mesmo que a gente conseguiu com as experiências, aos poucos, aprender a dividir, a separar o que cada um sabia fazer melhor dentro da empresa”, diz Henrique Brocchieri.
Pode parecer estranho. Mas, quando marido e mulher são sócios, a palavra-chave para o trabalho dar certo é separação. Primeiro, a separação de funções.
Dica do Max: “A essência do casamento é compartilhar tudo. No trabalho tem que ser diferente. Tem que haver a responsabilidade do marido e a responsabilidade da mulher”.
E também a separação de ambientes. Não é fácil. “Chega um momento em que você talvez até nem concorde muito, ou nada, com o tipo de atitude que está sendo tomada e acaba não falando nada, acaba ficando quieto em nome da outra sociedade, que é a sociedade marido-mulher”, comenta José Roberto Bussola.
Em pequenos negócios, é comum que se busque uma sociedade feita em família. Antes de dividir a loja com o marido Henrique, Carla era sócia do pai dela.
“Ele não aceitava a minha opinião, ele achava que sempre ele tinha que mandar, ele tinha que impor. Ele achava que eu, como filha, tinha que respeitar ele na sociedade, não tinha nada a ver”, conta Carla Brocchieri.
A loja quase fechou. “Aí eu coloquei um fim, falei que não queria mais, ou eu ficava ou ele ficava”.
Dica do Max: “O pai precisa admitir que ele está envelhecendo, que o filho está amadurecendo, que o filho está adquirindo conhecimentos e que esses conhecimentos vão ser muito importantes e úteis para a empresa”.
Lúcia e Tatiana são sócias na clínica odontológica. Ilana e Alessandra também trabalham lá. Cada uma tem um perfil bem definido.
“São diferenças de personalidades que acabam com que a gente escolha diferentes áreas de atuação e essas áreas de atuação se complementam dentro da odontologia”, diz a dentista Alessandra de Souza.
“O paciente percebe e comenta, 'nossa, vocês são diferentes'. E isso acaba sendo uma coisa que só soma”, acredita a dentista Ilana Giovanetti.
Quando Lúcia e Tatiana quiseram aumentar a clínica, convidaram Ilana e Alessandra para a sociedade. Aí as diferenças não ajudaram.
“Existiam algumas diferenças no jeito de gerir e como essa empresa seria administrada”, diz Tatiana Normanha, dona da clínica.
As quatro ainda trabalham juntas. Mas nem sociedade nem clínica foram aumentadas.
Dica do Max: “Ao se trazer alguém pra compor a sociedade é preciso trazer a pessoa certa. É preciso ter certeza que essa pessoa vai contribuir. Se nós não tivermos essa certeza, é melhor adiar os planos de crescimento. Porque o sócio errado nunca vai ser um dia o sócio certo”.
Guilherme não tinha tanta escolha. Sem dinheiro quando abriu a empresa de consultoria, conseguiu manter uma funcionária fazendo dela sócia no negócio.
“A conversa na época era “10% de nada é nada, então vamos colocá-la com 10% da empresa". E assim a gente começou a aprender a dividir a empresa e assim reter talentos importantes que tivessem ligados com a gente. Hoje são 75 sócios”, diz Guilherme Benchimol.
Dica do Max: “Nesse momento a pessoa não só veste a camisa da empresa. Ela veste todo o uniforme da empresa inclusive a meia. Porque o trabalho dela reflete diretamente no montante que ela pode receber no fim do mês”.
Rossano Oltramari se destacou na equipe e entrou para a sociedade. “E a empresa se torna um organismo vivo, no qual as pessoas que estão entrando agora como sócios têm uma intensidade tão grande quanto os sócios tinham no início da companhia”, diz.
A dica final do Max é para todos os sócios e empresas.
Dica do Max: “Sócios precisam estar de acordo quanto à direção em que a empresa vai seguir e onde ela quer chegar, quando vai chegar, e como vai chegar. Mas eles não precisam necessariamente pensar igual em tudo. Na verdade, quando isso acontece pode ser um risco. É o que nós chamamos de sócio concorrente. Dois sócios discutindo o que ambos entendem muito e deixando de discutir o que nenhum dos dois entende”.
E o elogio é para Clara e Roberto. “Um elogio para vocês. Depois de tanto tempo casado, depois de tanto tempo trabalhando junto, eu vejo que vocês estão de mão dada desde que a gente começou a entrevista. Um dos dois está segurando o outro pra não soltar”, diz Max.
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Fonte: Fantástico.globo.com
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