segunda-feira, 20 de abril de 2015

20/04 O Avesso do Valor Presente - Parte 1

Estamos todos acostumados a discutir ajuste a valor presente como sendo a necessidade de decompor uma operação a prazo em seus dois componentes: 1) a operação, normalmente comercial, propriamente dita (de compra e venda, por exemplo), e 2) o efeito dos juros embutidos na operação. 

Assim, a transação de uma mercadoria a prazo longo (para que os efeitos sejam materiais, relevantes) gera a necessidade desse ajuste. A vendedora registrará como receita contábil de venda o valor presente da operação, como se fosse uma venda a vista na transferência do bem ou do serviço; e apropriará o diferencial como receita financeira ao longo do tempo à base do juro composto. E o regime de competência estará totalmente satisfeito: receita de venda na entrega e receita financeira temporalmente distribuída. É lógico que, tendo em vista as necessidades fiscais, a operação poderá (ou deverá, na verdade) ser registrada mediante o uso de subcontas que não vamos aqui detalhar. 

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Elaborado pela Editoria (Texto original: Prof. Eliseu Martins)

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