sábado, 21 de fevereiro de 2015

21/02 Os tipos de valores contábeis

Em nosso último post da série de termos mais comuns e mais utilizados no universo contábil, trazemos hoje as definições dos valores envolvidos no dia a dia das empresas e dos escritórios de contabilidade. Esses valores são essenciais para a definição de premissas básicas, como a depreciação ou valor de venda de determinado bem.

Acompanhe o nosso post e fique por dentro dos valores contábeis, seus desdobramentos e significados.

Valor Contábil

Também entendido como Valor Escritural, é o termo utilizado para calcular os efeitos da desvalorização sobre um bem do ativo. Alguns bens integrados ao ativo imobilizado de uma empresa, dependendo de seu porte, são escriturados nos livros e têm seus custos de aquisição mantidos ao longo do tempo. No entanto, alguns ativos maiores, como máquinas, equipamentos de grande porte e edificações, sofrem desvalorização ao longo do tempo, a chamada amortização. O valor contábil é justamente o valor de um determinado bem em um determinado período, de acordo com a desvalorização sofrida ao longo do tempo.

Valor Depreciável

Como explicado acima, alguns bens integrados ao ativo imobilizado sofrem depreciação com o passar do tempo. O valor depreciável nada mais é do que o custo de aquisição do bem, subtraído o seu valor residual. Exemplo: um equipamento adquirido pelo valor de R$50.000, cuja vida útil é de 10 anos (não sendo possível a sua venda ao final de sua vida útil). O valor depreciável do bem é R$50.000, pois corresponde ao seu custo de aquisição menos o seu valor residual (que, no exemplo, é igual a zero). Caso a venda do bem fosse possível após o fim de sua vida útil, com preço de mercado de R$10.000, o valor depreciável do bem seria R$40.000 (sendo o seu custo de aquisição R$50.000 menos o seu valor residual de R$10.000).

Valor Residual

Seguindo o exemplo acima, o valor residual do bem representa o valor estimado caso ocorra a venda do bem do ativo depois de transcorrido o tempo para o fim de sua vida útil.

Valor Justo

É o critério utilizado para avaliação do valor das aplicações financeiras no balanço, inclusive derivativos, direitos e títulos, além dos bens materiais contidos em estoque e destinados à venda. O valor justo é conceituado conforme a natureza do bem que está sendo avaliado:


  • Valor justo das matérias primas e bens de almoxarifado: corresponde ao preço pelo qual os bens podem ser repostos, mediante compra no mercado.
  • Valor justo dos bens e mercadorias destinados à venda: preço de venda no mercado após dedução dos impostos, despesas incorridas na operação de venda e da margem de lucro.
  • Valor justo dos investimentos: valor líquido pelo qual os investimentos podem ser vendidos a terceiros.
  • Valor justo dos instrumentos financeiros: valor que é possível de se obter em um mercado, decorrente de transação entre duas partes independentes.
Valor em Uso

Representa o valor presente dos fluxos de caixa futuros, ou seja, o valor que se espera gerar com determinado bem do ativo ou uma unidade geradora de caixa.

Valor Recuperável

Representa o valor que encontra-se entre o valor justo do bem, subtraídos o seu custo de venda e o seu valor em uso.

Valor Presente

Representa uma estimativa do valor que é descontado dos fluxos de caixa líquidos no decorrer das operações normais de um negócio.

Ainda que o profissional de contabilidade se sinta seguro para exercer suas atividades do dia a dia, é muito importante que todos os conceitos utilizados no universo contábil estejam fixados e colocados em prática. Além disso, é indispensável que se faça uso de um sistema que possua parâmetros atualizados e de acordo com esses conceitos, bem como esteja em dia com a legislação tributária e contábil vigente, a fim de otimizar a rotina do profissional e priorizar as boas práticas nos escritórios de contabilidade.

Fonte: Sage

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