Paula Ribeiro
O conceito de computação em nuvem (cloudcomputing) refere-se à ideia de utilizar, em qualquer lugar e independente da plataforma, as mais variadas aplicações, por meio da internet, com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores.
Já um servidor físico é um sistema ao qual são conectados vários computadores – chamados clientes. Esta ligação permite o acesso a arquivos ou a correio eletrônico, entre os vários dispositivos. Pode ser, por exemplo, um conjunto de computadores, ligados em rede a outros computadores, e fornecendo-lhes determinado tipo de serviço.
Comparando a utilização de ambos, fatores como consumo de energia e preservação do meio ambiente entram no foco do CloudComputing. Empresas que defendem esse conceito evitam a utilização constante de equipamentos de informática no meio corporativo, buscando desempenho e agilidade. Uma vez que aplicativos e documentos trafegam na nuvem, não há necessidade de instalações fixas nas empresas, que muitas vezes são descartadas e jogadas no meio ambiente.
O analista de suporte, sênior de TI, da Siemens It SolutionsandServices, Uilson Souza, explica que “cloudcomputing usa servidores físicos que hospedam servidores virtuais, que são usados para determinado serviço, enquanto um servidor físico simplesmente vai abrigar o serviço, sendo dedicado ou não”.
Simplificando, cloudcomputing oferece disponibilidade, sem nenhum ponto de falha, e escalabilidade – na qual o cliente escolhe a combinação de memória, poder de processamento e storage de alta performance para permitir que o seu negócio funcione da forma mais eficiente possível.
A questão de redundância física e lógica de servidores significa que, se um parar de funcionar, o outro servidor assume o serviço. Isso acontece somente em cloudcomputing. Quando o servidor é físico e acontece alguma pausa, não há quem possa assumir.
No meio empresarial, ao fazer uso do cloudcomputing, ele poderá fornecer uma série de serviços fazendo com que seus clientes tenham acesso aos mesmos de forma simples, rápida e segura, de qualquer lugar.
Quando se fala em custos, Souza explica que toda empresa tem gastos altos com softwares de servidor para prover acesso a informações, aplicações e arquivos particulares. “No cloudcomputing, estes custos irão cair consideravelmente, visto que, com a compra de serviços específicos, cabe ao fornecedor pensar em qual software irá usar e o cliente somente acessa as informações neles contidas”. Mais ou menos no conceito de Saas – Service as a Service.
Diga-se de passagem, uma empresa não deve pensar em evolução sem pensar em processamento de dados e atualização em sua própria tecnologia, resultando em benefícios para todas as áreas corporativas dentro dela.
Ao responder a perguntas como: quanto de storage a empresa vai precisar para o armazenamento de dados? O que colocará na nuvem? Quanto ficará disponível?, a corporação escolhe seu provedor e entra num período de transição que começa com a transferência dos dados a serem armazenados e tende a acabar na desativação e realocação dos antigos servidores físicos.
Nas sábias palavras de Souza, “a adesão ao cloudcomputing e o fim de servidores físicos é algo certo e quem não estiver dentro deste barco pode, futuramente, ficar muito atrás de seus concorrentes”.
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