terça-feira, 6 de janeiro de 2015

06/01 A necessidade do profissional de recursos humanos

Nunca se fez tão visível a necessidade dos serviços do profissional de recursos humanos; a dificuldade em encontrar profissionais que se identifiquem com a conduta das organizações e com características que somam qualidade, conhecimento técnico, expertise, ética, bom senso, capacidade de ligar com pressão, conflitos e que “vistam a camisa da empresa” valorizam cada vez mais o bom profissional de recursos humanos.

Ao leigo, juntar as características acima parece ser a construção ou a busca de um herói, uma espécie de “super homem”, mas para o profissional de recursos humanos trata-se exatamente da busca do profissional, do colaborador adequado à cada função e à política e cultura de cada entidade/organização.

Infelizmente não é possível criar uma única regra para a busca de profissionais, porque embora as características citadas no primeiro parágrafo sejam condições naturais para o preenchimento de qualquer cargo, elas podem variar de acordo com a função, cargo, ramo de atividade e necessidade em geral da organização. Ou seja, os conceitos variam de empregador para empregador, e exatamente por não consistirem regra ou uma fórmula a ser utilizada em todas as situações é que se faz necessária a intervenção, a participação do profissional de recursos humanos nessa árdua tarefa de encontrar a “pessoa certa, para o cargo certo, na empresa certa”.

No Brasil temos grandes recrutadores entre pessoas físicas e jurídicas, excelentes organizações especializadas no recrutamento, seleção, alguns inclusive, além dos serviços oferecidos às organizações ofertam outros serviços aos candidatos, tais como orientação profissional e testes vocacionais. Ocorre que os pequenos e médios empresários ainda não perceberam a necessidade concreta da utilização desse critério de seleção e contratação de pessoal. Alguns empresários, por redução de custos ou por não entender a relevância de uma boa contratação delegam essa ação a profissionais que não têm o mínimo conhecimento desse tipo de atividade, mas acabam “quebrando o galho”, com contratações equivocadas que podem trazer um dispêndio ainda maior do que àquele que seria desembolsado se houvesse a participação de uma empresa ou de um profissional especializado.

Muitos casos de rotatividade de pessoal poderiam ser evitados, com o devido processo de contratação conduzido da forma mais adequada; não significa que a utilização dos serviços desse profissional seja a garantia do melhor colaborador e com máximo de eficiência, no entanto, com certeza reduziriam as chances de uma má colocação.

Talvez a pouca utilização de recrutamento profissional no Brasil seja resultado de altos custos aplicados pelos profissionais e/ou empresas, no entanto, cabe também aos empresários a percepção da real importância na contratação adequada e até mesmo em reconhecer a falta de aptidão dos mesmos ou de seus gestores no processo de seleção, afinal de contas, conduzir uma equipe em processos técnicos, ações com clientes e outras atividades é muito mais fácil, rápida e eficiente quando se pode contar com profissionais adequados e preparados à situação e meio.

É muito comum às organizações confundirem o profissional de departamento pessoal, àquele responsável pela folha de pagamento, encargos e obrigações trabalhistas; embora, o mesmo profissional possa exercer as duas atividades, as mesmas não podem ser confundidas, sob risco de sobrecarregar o profissional e não se obter o melhor êxito em nenhuma das atividades.

por Ailton Fernando de Souza

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