quarta-feira, 8 de outubro de 2014

08/10 Problemas decorrentes do ambiente de trabalho podem levar a uma perda de até 44 dias por ano

Estudo produzido pela Steelcase com empresas brasileiras revela impacto de distrações, deslocamentos e falhas com tecnologia sobre a produtividade

Pesquisa da Steelcase, líder mundial em mobiliário corporativo, realizada com funcionários e executivos de multinacionais instaladas no Brasil indica a perda de tempo de funcionários devido a problemas decorrentes de espaços de trabalho mal planejados.

Realizado em julho deste ano e entitulado “Brasil 2020”, o estudo identificou que os fatores que mais afetam a produtividade dos funcionários são distrações, deslocamentos entre edifícios e andares, falhas com tecnologia e tempo gasto com procura por recursos como salas de reunião, pessoas e equipamentos. Esses problemas representam um desperdício de aproximadamente 17% do que as empresas gastam com seus funcionários (salários mais encargos), o que corresponde a 44 dias de trabalho por ano. Para se chegar a esse percentual, a Steelcase considerou o tempo que as pessoas disseram perder com problemas relatados anteriormente.

Um novo jeito de trabalhar

A pesquisa da Steelcase também teve como objetivo mostrar as formas de trabalho adotadas hoje e as que devem ser implementadas até 2020. A sondagem apontou que, atualmente, as principais formas alternativas de trabalho utilizadas pelas empresas que responderam ao questionário são horário flexível (65%), zonas informais (53%) e home office (47)*. Em cinco anos, 74% dos respondentes pretendem manter horário flexível e 72% deles adotar zonas informais, seguido por 67% de zona de colaboração.

Segundo Izabel Barros, responsável pela pesquisa e líder do time de consultoria e pesquisa aplicada ARC (Applied Research & Consulting) da Steelcase na América Latina, esses dados indicam que, no futuro, haverá uma expansão do espaço de trabalho para fora das fronteiras do edifício corporativo. “Caminhamos para um ecossistema de espaços de trabalho que envolve nossas casas, o escritório propriamente dito, cafés, aeroportos e até espaços abertos como parques”, afirma.

O estudo também mostra que gestores e executivos ainda priorizam redução dos custos com ativos imobiliários na hora de conceber os escritórios. A otimização de espaços foi o item com maior frequência de resposta para a pergunta “qual o fator estratégico de influência na concepção do espaço corporativo”.

Quando questionados sobre qual será esse fator em cinco anos, a resposta mais frequente foi novos modelos de uso e propriedade, o que corresponde ao uso de locais de trabalho que não pertencem à companhia como salas e auditórios alugados esporadicamente pelas empresas. “Está na hora de pensar o espaço de forma estratégica como um ambiente que promova o bem estar, estimule a colaboração, colabore para a construção de uma cultura de marca e para retenção e atração de talentos”, diz Izabel. “O espaço de trabalho pode se tornar uma vantagem competitiva das empresas”, acrescenta.

A seguir os principais resultados da pesquisa “Brasil 2020”:

• Hoje as principais formas alternativas de trabalho adotadas pelas empresas são horário flexível (65%), zonas informais (53%) e home office (47)*. Em cinco anos, 74% dos respondentes pretendem manter horário flexível e 72% deles adotar zonas informais, seguido por 67% de zona de colaboração.

• Atualmente, a otimização de espaço (86%) é o principal fator na concepção do ambiente de trabalho, seguido do objetivo de aumentar a colaboração entre funcionários (79%). Enquanto que no futuro próximo, os principais fatores que influenciarão a tomada de decisão serão: novos modelos de uso e propriedade (78%) e questão de mobilidade versus presença (74%).

• Entre os fatores considerados mais relevantes pelos funcionários e que precisam ser melhorados no ambiente de trabalho estão: potencialização de talentos, estímulo à inovação e criatividade, e contribuição para satisfação dos funcionários com a empresa.

* (A pesquisa compilou as respostas com maior frequência e não apenas a resposta com maior ocorrência).

Sobre a Steelcase 

Com receita anual de US$ 3 bilhões, mais de 10 mil colaboradores e 21 fábricas distribuídas em diversos países, a Steelcase é líder mundial em mobiliário corporativo. Por meio de suas marcas, Steelcase®, Coalesse®, Designtex®, Details®, PolyVision® and Turnstone®, a companhia oferece soluções arquitetura, equipamentos e tecnologia para locais de trabalho. A Steelcase investiu mais de US$ 100 milhões de dólares nos últimos três anos em pesquisa sobre e desenvolvimento de soluções para novas formas de trabalho e novos segmentos de forma a otimizar espaços corporativos, promover a colaboração e o bem estar de funcionários assim como contribuir para a atração de talentos e construção de cultura de marca de seus mais de 80 mil clientes. A companhia possui cerca de 500 linhas de produtos e 1500 patentes registradas. Desde 1998, a Steelcase tem ações listadas na NYSE com o símbolo SCS.

Fonte: Segs

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