quarta-feira, 9 de julho de 2014

09/07 O papel do RH para a retenção de talentos

A constante revolução comportamental, aliada às relações cada vez mais complexas travadas no mundo corporativo, vem impactando em cheio no papel das áreas de Recursos Humanos das empresas. Com a exigência de um perfil consultivo e focado em resultados, o profissional de RH ganha a cada dia mais importância e força nas estratégias de negócios das organizações.

As atividades da área também vêm ganhando novos contornos. Ao lado dos tradicionais proces­sos de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento e gestão do clima organiza­cional, a preocupação com a estruturação de políticas de remuneração e benefícios modernas e revolucionárias vem se fazendo cada vez mais presente e necessária, principalmente devido ao apagão de talentos que atinge diversos ramos de atividade.

Em um Brasil cada vez mais competitivo, onde estamos praticamente em pleno emprego, oferecer benefícios inovadores, que vão ao encontro com as necessidades dos colaboradores, se torna um diferencial competitivo para atrair e reter novos talentos.

Devido ao desequilíbrio entre demanda e oferta, os profissionais altamente capacitados estão cada vez mais raros e, por esta razão, mais seletivos.

Apenas uma remuneração competitiva não basta para embasar uma decisão de aceitar ou permanecer em determinada posição. Muitos estão optando pelo pacote plano de carreira e qualidade de vida.

E as empresas já estão sensíveis a essas novas exigências. Nas últimas décadas muito se discutiu se a máquina seria capaz de substituir o ser humano. Mesmo com todo o desenvolvimento provocado pelas grandes inovações tecnológicas, a pessoa ainda é o maior ativo de uma companhia. É a equipe que dá cor e alma às empresas de sucesso genuíno. E não existe melhor ferramenta para se manter uma equipe coesa e motivada do que mostrar que o mundo corporativo pode ser saudável para corpo e para a mente e, não somente, para o bolso.

As empresas precisam se mover para buscar benefícios voltados ao incentivo a pratica do esporte, atividade física e estruturar programas que melhorem a qualidade de vida dos seus colaboradores. Alinhado a esta necessidade, novas modalidades de benefícios estão disponíveis para gestores de Recursos Humanos que não querem ficar só no óbvio quando estão definindo seus programas de benefícios. Por exemplo, planos de academia estão sendo bastante procurados. A maioria desses planos funcionam de maneira coparticipativa, ou seja, colaborador e companhia realizam pequenas contribuições mensais.

A implantação deste tipo de benefício gera alto impacto no clima organizacional ao demonstrar a preocupação em valorizar o colaborador como ser humano e, não apenas, como um número no quadro funcional. Além disso, estimular a atividade física ajuda a reduzir o absenteísmo e aumenta a produtividade.

por Thiago Pessoa

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